domingo, 28 de fevereiro de 2010

(Poema extraído de "Confissões de Uma Adúltera)

Quando ela se desnuda e me oferece
O seu corpo sedento de prazer,
A visão de suas formas me enlouquece
E um frêmito estremece o meu ser.

Nossas bocas se colam em longo beijo,
Nossos corpos se unem em forte abraço,
Aquecendo-se nas chamas do desejo,
Pulsando o coração em descompasso.

As curvas do seu corpo eu percorro,
Acariciando sua pele de cetim.
Meus pelos se eriçam e quase morro,
Do ardor que esse contato causa em mim.

E então, sem preconceitos, nos saciamos,
Até que nos derrote o cansaço.
E depois que lânguidos ficamos,
Feliz, adormeço em seu regaço.

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